#Resenha: Azeitona - Bruno Miranda

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Olaolaolaaaaaa!

O que venho fazer hoje? Venho resenhar o livro Azeitona, do autor brasileiro Bruno Miranda (AKA Bubarim no iutubio). 

Então vamox lá.



Minha história com esse livro foi um pouco curiosa. Meu melhor amigo havia apresentado o canal do Bubarim para minha pessoa fazia uns bons meses. Vi alguns vídeos, achei ele legal... E aí acabou. Recentemente, porém, estava eu na casa desse mesmo amigo e, em determinado momento, enquanto ele assistia o histórico de snaps dos contatos dele, abriu o do Bruno. “Do Bruno”... Olha eu fazendo a íntima. 

Vimos os snaps dele juntos, e aí o bixin estava viajando e falando que visitaria Porto Alegre no dia seguinte, para divulgar o livro dele. Olhei para meu amigo, com a típica cara de bunda que dizia “opa, mais um vlogger recém saído da adolescência lançando biografia?”. Fiquei bolada. Gostava dele.

E um parênteses imaginário aqui só para deixar claro que: sou super a favor de vloggers e, inclusive, curto quando lançam coisas e não me oponho a terem fãs que adoram esses produtos. Mas fico boladíssima quando uma menina de 15 anos ganha apoio financeiro e tudo mais de uma editora para lançar uma biografia de vida. Que vida? Miga cê só tem 15 anos e fala de assuntos rotineiros na internet! Você vai falar o que? Sobre a primeira menstruação? Primeira vez comendo no mc donalds? Temos vários autores e autoras boas com livros engavetados porque as editoras não querem dar base, e aí…. Bom… Enfim.

Quando reclamei disso para meu amigo, ele disse: “Não! Tá aí a parte legal. É livro de história mesmo!”

Fiquei chocada. Impactada. Embasbacada. Perguntei sobre o que era (por que é mais fácil perguntar do que digitar duas palavras E procurar no Google).

“Ah, é sobre um menino e uma menina que acabam fingindo que são um casal pra entrar num reality show lá, mas ela tem namorado”. Foi mais ou menos assim a sinopse modesta que meu amigo que deu. Gamei adorei amei choquei né. Cês sabem meu amor com essas coisas de ~fake relationship turning real~…

Nas noites seguintes passei várias horas assistindo vídeos do canal do Bubarim porque restabeleci uma nova base de respeito com ele. O cara tem 21 anos e vai lançar um livro de ficção. Come here and lemme Love you.

Googlei sobre o livro e achei em pré-venda (eu acho) na Saraiva. Claramente aproveitei o frete e comprei mais um outro, que cês vão ver resenha mais pra frente, mas enfim…
Nunca vi um livro chegar tão rápido lá em casa. Acho que demorou três dias úteis só. Claro que o outro veio separado e demorou duas semanas, mas isso são detalhes. 

Assim que chegou, naquela mesma noite, iniciei a leitura. Confesso, no entanto, que larguei ele depois de umas trinta páginas, e fui pegá-lo novamente apenas uma semana depois.

O motivo?

Bom, menina Larissa está acostumada a ler muito romance. Quando vi a premissa do livro - um menino convida uma colega pra participar de um reality show de adolescentes grávidas a fim de ganhar o cache fingindo que eles são um casal com um bebê - esperei que tudo embasasse o romance. Como de costume. Mas foi aí que errei. 

Azeitona não é um romance. Ele pode ter romance, mas é basicamente uma narrativa da vida do protagonista, um jovem de 17 anos que mora apenas com a irmã mais velha desde que perderam os pais cedo e de forma abrupta. Mostra sua dificuldade em lidar com ser um peso pra irmã, e sua cabeça adolescente, vezes ousada e vezes madura.

E é aí que me surpreendi. Quando rebootei meu sistema e deletei as informações pre definidas que tinha do livro antes mesmo de lê-lo, percebi o peso emocional bem descrito nas páginas, e admitirei que a história tenha sido escrita por um jovem brasileiro de 21 anos. Não tinha vícios de escrita, não tinha problemas narrativos. Claro que isso sempre pode ser agradecido aos editores, revisores e etc, mas o estilo de um texto vem do autor, e o Bruno está de parabéns com o seu.

Super indico Azeitona a todos que querem se desprender apenas do romance e ler uma história juvenil e divertida, que aponte problemas familiares e do dia a dia, tanto escolares como em sociedade no geral. A narrativa também dá peso para a mentira e a proporção que ela pode tomar ao não analisarmos todas as suas consequências. 

E agora? Além de indicar o livro, ficar feliz por Bruno ter conseguido a oportunidade de publicar sua história e que eu tenha conseguido aproveitá-la, fico aqui no aguardo para a próxima história do youtuber, que me fez mais fã dele depois desse projeto autoral. 

Amém graças a Deus Inês Brasil. 


PS: perdoem a miga aqui, esse texto foi digitado no celular enquanto esperava o início de uma aula de japonês e, sendo assim, pode conter uns vários typos.

PS2: Achei o título estranho totalmente condizente com o estilo do livro depois que terminei de ler... Mesmo que no começo tenha pensado ???????????????


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